quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Di Melo - Di Melo 1975

















Único disco do cara. Desconhecido, pernabucano e com parcerias nesse disco de músicos como Hermeto Pascoal. Vale a pena mesmo a título de curiosidade.


Músicas:

1 .Kilariô (Di Melo)
2. A vida em seus métodos diz calma (Di Melo)
3. Aceito tudo (Vidal França - Vithal)
4. Conformópolis (Waldir Wanderley da Fonseca)
5. Má-lida (Di Melo)
6. Sementes (Di Melo)
7. Pernalonga (Di Melo)
8. Minha estrela (Di Melo)
9. Se o mundo acabasse em mel (Di Melo)
10. Alma gêmea (Di Melo)
11. João (Maria Cristina Barrionuevo)
12 .Indecisão (Terrinha)

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sacanagem














Florais de Bach,
Deus Baco ou
Bakunin
Ainda não decidi.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O sonho te acalma
















Hoje o dia chove ao seu lado
mas no ano que vem. Tudo
vai dar certo
não estará com os pés
molhados
ou mesmo nas fotos
dos que serão lembrados

você sabe não deve
perseguir o insano.
se aprofundar
num ambiente estranho
Quando vai entender
Só irá se dividir
e implantar a confusão
E quem vai se entregar?
o pasto vai estar lá
na paciência de quem
se alimenta do verde.
Hoje vai nascer
Deixar de ser sonho
queira desconhecer
E ouvir o grande estrondo
ou as luzes todas em você.

Tenha medo do seu sono
pois ele vai te acalmar.
E será o grito que deixou
de existir.
Agora mais dois tragos e
Tudo se apaga outra vez

domingo, 7 de setembro de 2008

Fórceps












Foi no desespero de uma manhã de domingo que a mãe sentiu as dores do parto e o pai acelerou o Corcel II até o hospital. A partir daí surgiu o primeiro conflito, os médicos lutavam para tirar a criança, e ela por opção esforçava-se para não fazer parte deste mundo. Foi necessário o fórceps que sem surtir efeito foi substituído pela cesárea. O pequeno iniciante na arte do sofrimento gritou, gritou, gritou como nunca haviam escutado naquela maternidade.

Este lugar foi alcançado na última sessão de regressão. Após alguns meses de terapia, consegui dar sentido a rejeição pela carne (animal), pelo mundo (sociedade), pelos humanos (indivíduos). Simplificando, desde então dei nome a misantropia que já vivenciava. A vida tomou outro sentido, ou novas sublimações surgiram. Entendi porque era tão diferente, as vezes considerado excêntrico, estranho, esquisito. Vi que meu amigo buscava uma verdade que eu não podia oferecer pois não sabia que tinha conhecimento dela. Continuo não acreditando em quase nada e vejo que esta é uma postura menos ofensiva, e a única certeza que possuo. Conforta-me saber que o filho do terapeuta faz judô as custas das minhas sessões.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Galo de Briga - Intermitências da Morte
















O coração do frango nasce programado para deixar de funcionar em sessenta dias. A sua carne é forte e suja, saborosa e cancerígena, útil como a sacola plástica do supermercado. Presta um valoroso serviço a sociedade, limpar o mundo! O humano suja, o frango anabolizado mata o desgraçado! Mas em doses homeopáticas. Um cancerzinho aqui, outro acolá e segue assim sua trilha de vingança em nome dos empenujados partidos pelo cutelo. Pois é, infelizmente a astúcia humanóide surpreende a cada dia, pra evitar o comprometedor assassinato em massa inventaram o coração com prazo de validade. O serviço sujo ficou por conta do enfraquecido coração galináceo. Mas a vingança é um prato que se come frio, opa! que se come quente.